4/16/2011

Os sete pecados dos concurseiros

OS 7 PECADOS CAPITAIS QUE O CONCURSEIRO NÃO DEVE COMETER

Por: RIDISON LUCAS DE CARVALHO

É impossível falar sobre concursos públicos sem tocar no nome de WILLIAM DOUGLAS. Dentre os seus diversos artigos, merece destaque um que aborda sobre quais são os sete pecados capitais que o concurseiro não deve cometer. O tema é tão importante e interessante que vou resumir, aqui, as palavras do ilustríssimo autor, além de tecer alguns comentários.

Pois bem, desde pequenos ouvimos que o cometimento dos pecados capitais leva ao inferno. Quando o assunto é concurso público, primeiro passamos pelo purgatório (desânimo e vontade de desistir) e depois acabamos na reprovação (frustração).

Vejamos cada um dos pecados capitais na vida de um concurseiro.

GULA – É a pressa de passar num concurso público! Tenho certeza que vocês conhecem a seguinte frase: “concurso se faz não para passar, mas até passar”. Assim, esqueça a pressa e comece a estudar com regularidade, planejamento e antecedência. Tenha consciência que a aprovação é resultado de um processo longo, mas é algo que você (se trabalhar direito) pode contar. Não estou negando que algumas pessoas passam num concurso público com pouco tempo de estudo, mas isso é exceção.


SOBERBA - É a arrogância, o achar que já se é o "sabe-tudo", o "rei da cocada", aquele que já fechou a prova antes mesmo de fazê-la. Diversos candidatos inteligentes e bem preparados são vítimas da soberba, ao passo que os menos capazes, mas esforçados, chegam lá, assim como na história da corrida da lebre com a tartaruga. A humildade nas aulas, no estudo, nas provas, em todo o processo, enfim, é o caminho para a glória. E essa virtude eu sempre digo que é o termômetro da sua aprovação, pois a consciência de que não é o melhor vai te fazer continuar estudando e procurar melhorar. Enquanto isso, o sabe-tudo fica estacionado naquilo que ele julga suficiente para ser aprovado. Afinal, quase nunca achamos o nome nas listas de aprovados daquelas pessoas que nas aulas ficam querendo dar uma de “sabe-tudo”, muitas das vezes até esperando uma oportunidade para mostrar que sobre determinado ponto sabe mais que o professor ou até do que o autor de determinada doutrina.


PREGUIÇA – Precisa de comentários? Acho que tem muita gente lendo esta matéria que se encaixa perfeitamente no referido pecado. O remédio para isso é simples, chama-se motivação! Caso você esteja desanimado ou com vontade de desistir, lembre-se das pessoas que você mais ama e encontrará combustível extra para a batalha. Não estude para mostrar para os outros, mas sim para você mesmo acerca da sua capacidade. Boa remuneração, família, vontade de casar, mudar de vida, estabilidade, sei lá, encontre algo que te faça deixar de lado a preguiça. Lembre-se que a motivação é quase tudo no estudo... Sempre quando eu estava estudando e pensando em descansar, lembrava da história da minha família, principalmente da luta da minha mãe para poder estudar, face a falta de condições financeiras para tanto. Isso me fazia (e faz ainda) explodir de vontade de estudar para dar orgulho a ela.


INVEJA - Acontece quando o concurseiro fica vigiando a vida, os resultados e as coisas boas que os outros possuem ao invés de ir resolver a própria. Lembre-se que o seu maior concorrente é você mesmo e não aquele sentado ao seu lado na biblioteca ou na sala de um cursinho.




IRA - Representa a raiva, ódio ou desânimo pela enorme quantidade de fatos que envolvem a vida de um concurseiro, dentre eles: cansaço, dificuldades com a família ou com a matéria, falta de apoio do marido ou esposa, os absurdos ou fraudes em concursos, taxas de inscrição abusivas, professores despreparados, atraso nas aulas, falta de tempo, etc. Haja paciência! Nessas horas, não adianta “ficar irado”, o jeito é ir estudar, pois um dia a gente passa, apesar de tudo. Cair na raiva só vai fazer você desistir de estudar.

LUXÚRIA - É o lazer exagerado, as viagens, passeios, baladas e tudo o mais que é delicioso, um luxo, e que nos tira tempo e o foco para estudar. Pois bem, equilibrar estudo e lazer, administrar bem o tempo e saber estabelecer as prioridades é essencial para chegar ao sonho da aprovação (nomeação). De quantas pessoas já ouvi falar que não estudariam ou faltariam uma aula para ir tomar sorvete com o namorado(a) ou até mesmo para ir ao shopping. Quer saber um segredo? Elas não conseguiram passar, ainda!


AVAREZA – Ela tem 2 manifestações. A primeira, do candidato, quando economiza nos investimentos necessários para ser aprovado. Sobre isso já falei em matérias passadas. Ora, qual é a primeira coisa que, regra geral, um candidato pergunta numa banca de apostilas? Acho que é: QUAL O PREÇO? Ou seja, em primeiro lugar vem o valor e depois a qualidade. Lembre-se, também, que apostila não se escolhe pela beleza da capa. Atente-se que aquele investimento maior vai gerar reflexos por toda a sua vida. A segunda avareza, a pior delas, ocorre quando o concurseiro passa num concurso público e deixa de utilizar o cargo e competências dele para o bem da coletividade. Não sejamos avaros com o país, nem com o povo. Sempre peço aos meus alunos que valorizem a aprovação com trabalho, eficiência, simpatia, honestidade e entusiasmo. Cumprir o dever, e se puder, um pouco mais, sempre lembrando que a batalha foi árdua e que muitos amigos ainda estão na fila.

Para os que foram bem nas provas do Banco do Brasil. TRF da 1ª Região ou TRT da 14ª Região, parabéns! Para os demais, tenham persistência e não parem de estudar, pois vocês entraram numa fila e a esperada hora (aprovação) vai chegar, SEM GULA POR FAVOR! A desistência leva o candidato para o final da fila, fato que atrasará ainda mais a aprovação. No máximo tire um “RECESSO CONCURSAL” de alguns dias.
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Bons estudos!

Sr. dos Mnemônicos

Contato: e-mail/MSN (srdosmnemonicos@hotmail.com)

Fonte: RONDONIAGORA

Classe Social

Classe Social

Encontrar uma definição de classe social não é tarefa nada fácil, ainda mais quando o tema não gera uma definição consensual entre estudiosos das mais diferentes tradições políticas e intelectuais. Porém, uma coisa é certa! Todos estão de acordo com o fato de as classes sociais serem grupos amplos, em que a exploração econômica, opressão política e dominação cultural resultam da desigualdade econômica, do privilégio político e da discriminação cultural, respectivamente.

Os principais conceitos de classe na tradição do pensamento social são: classe social e luta de classes de Karl Marx e estratificação social de Max Weber. De modo geral, no cotidiano, o cidadão comum tende a confundir as definições de classe social.

A concepção de organização social de Karl Marx e Friedrich Engels se baseia nas relações de produção. Nesse sentido, em toda sociedade, seja pré-capitalista ou capitalista, haverá sempre uma classe dominante, que direta ou indiretamente controla ou influencia o controle do Estado, e uma classe dominada, que reproduz a estrutura social ordenada pela classe dominante e assim perpetua a exploração.

Numa sociedade organizada, não basta a constatação da consciência social para a manutenção da ordem, pois a existência social é que determina a consciência. Em outras palavras, os valores, o modo de pensar e de agir em uma sociedade são reflexos das relações entre os homens para conseguir meios para sobreviver. Assim, as relações de produção entre os homens dependem de suas relações com os meios de produção e que, de acordo com essas relações, podem ser de proprietário/não proprietário, capitalista/operário, patrão/empregado. Os homens são diferenciados em classes sociais. Aqueles homens que detêm a posse dos meios de produção apropriam-se do trabalho daqueles homens que não possuem esses meios, sendo que os últimos vendem a força de trabalho para conseguir sobreviver. A luta de classes nada mais é do que o confronto dessas classes antagônicas. Essa é a concepção marxista de classe social.

Com o desenvolvimento do capitalismo industrial e na modernidade, a linguagem comum confunde com frequência o uso do termo classe social com estrato social. Para Weber, a estratificação das classes sociais é estabelecida conforme a distribuição de determinados valores sociais (riqueza, prestígio, educação, etc.) numa sociedade, como: castas, estamentos e classes.

Em Weber, as classes constituem uma forma de estratificação social, em que a diferenciação é feita a partir do agrupamento de indivíduos que apresentam características similares, como por exemplo: negros, brancos, católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos, etc.

Em se tratando de dominação de classe, estabelecer estratos sociais conforme o grau de distribuição de poder numa sociedade é tarefa bastante árdua, porque o poder sendo exercido sobre os homens, em que uns são os que o detêm enquanto outros o suportam, torna difícil considerar que esse seja um recurso distribuído, mesmo que de forma desigual, para todos os cidadãos. Assim, as relações de classe são relações de poder, e o conceito de poder representa, de modo simples e sintético, a estruturação das desigualdades sociais. Para Weber, o juízo de valor que as pessoas fazem umas das outras e como se posicionam nas respectivas classes, depende de três fatores: poder, riqueza e prestígio; que nada mais são que elementos fundamentais para constituir a desigualdade social.

Orson Camargo
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Sociologia e Política pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo – FESPSP
Mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP



Sociologia

sociologia

A Sociologia é uma das ciências humanas que estuda as unidades que formam a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições. Enquanto o indivíduo na sua singularidade é estudado pela psicologia, a Sociologia tem uma base teórico-metodológica, que serve para estudar os fenômenos sociais, tentando explicá-los, analisando os homens em suas relações de interdependência. Compreender as diferentes sociedades e culturas é um dos objetivos da sociologia.

Os resultados da pesquisa sociológica não são de interesse apenas de sociólogos. Cobrindo todas as áreas do convívio humano — desde as relações na família até a organização das grandes empresas, o papel da política na sociedade ou o comportamento religioso —, a Sociologia pode vir a interessar, em diferentes graus de intensidade, a diversas outras áreas do saber. Entretanto, o maior interessado na produção e sistematização do conhecimento sociológico atualmente é o Estado, normalmente o principal financiador da pesquisa desta disciplina científica.

Assim como toda ciência, a Sociologia pretende explicar a totalidade do seu universo de pesquisa. Ainda que esta tarefa não seja objetivamente alcançável, é tarefa da Sociologia transformar as malhas da rede com a qual a ela capta a realidade social cada vez mais estreitas. Por essa razão, o conhecimento sociológico, através dos seus conceitos, teorias e métodos, pode constituir para as pessoas um excelente instrumento de compreensão das situações com que se defrontam na vida cotidiana, das suas múltiplas relações sociais e, consequentemente, de si mesmas como seres inevitavelmente sociais.

A Sociologia ocupa-se, ao mesmo tempo, das observações do que é repetitivo nas relações sociais para daí formular generalizações teóricas; e também se interessa por eventos únicos sujeitos à inferência sociológica (como, por exemplo, o surgimento do capitalismo ou a gênese do Estado Moderno), procurando explicá-los no seu significado e importância singulares.

A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado, a experiência de pessoas do mundo é crescentemente atomizada e dispersada. Sociólogos não só esperavam entender o que unia os grupos sociais, mas também desenvolver um "antídoto" para a desintegração social.

Hoje os sociólogos pesquisam macroestruturas inerentes à organização da sociedade, como raça ou etnicidade, classe egênero, além de instituições como a família; processos sociais que representam divergência, ou desarranjos, nestas estruturas, inclusive crime e divórcio. E pesquisam os microprocessos como relações interpessoais.

Sociólogos fazem uso frequente de técnicas quantitativas de pesquisa social (como a estatística) para descrever padrões generalizados nas relações sociais. Isto ajuda a desenvolver modelos que possam entender mudanças sociais e como os indivíduos responderão a essas mudanças. Em alguns campos de estudo da Sociologia, as técnicas qualitativas — como entrevistas dirigidas, discussões em grupo e métodos etnográficospermitem um melhor entendimento dos processos sociais de acordo com o objetivo explicativo.

Os cursos de técnicas quantitativas/qualitativas servem, normalmente, a objetivos explicativos distintos ou dependem da natureza do objeto explicado por certa pesquisa sociológica: o uso das técnicas quantitativas é associado às pesquisas macro-sociológicas; as qualitativas, às pesquisas micro-sociológicas. Entretanto, o uso de ambas as técnicas de coleta de dados pode ser complementar, uma vez que os estudos micro-sociológicos podem estar associados ou ajudarem no melhor entendimento de problemas macro-sociológicos.

"

Nossa vida é a soma dos resultados das escolhas que fazemos,
consciente ou inconscientemente.
Se somos capazes de controlar nosso processo de escolher,
podemos controlar todos os aspectos de nossas vidas.
Desfrutamos, então, da liberdade que vem
do fato de estarmos em controle de nós mesmos."
Robert F. Bennet


Bulling

Bullying :

é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.

O bullying se divide em duas categorias: a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos e b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

O bullying é um problema mundial, podendo ocorrer em praticamente qualquer contexto no qual as pessoas interajam, tais como escola, faculdade/universidade, família, mas pode ocorrer também no local de trabalho e entre vizinhos. Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do bullyingentre seus alunos; ou desconhecem o problema ou se negam a enfrentá-lo. Esse tipo de agressão geralmente ocorre em áreas onde a presença ou supervisão de pessoas adultas é mínima ou inexistente. Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas.

As pessoas que testemunham o bullying, na grande maioria, alunos, convivem com a violência e se silenciam em razão de temerem se tornar as “próximas vítimas” do agressor. No espaço escolar, quando não ocorre uma efetiva intervenção contra o bullying, o ambiente fica contaminado e os alunos, sem exceção, são afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e ansiedade.

As crianças ou adolescentes que sofrem bullying podem se tornar adultos com sentimentos negativos e baixa autoestima. Tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamento agressivo. Em casos extremos, a vítima poderá tentar ou cometer suicídio.

O(s) autor(es) das agressões geralmente são pessoas que têm pouca empatia, pertencentes à famílias desestruturadas, em que o relacionamento afetivo entre seus membros tende a ser escasso ou precário. Por outro lado, o alvo dos agressores geralmente são pessoas pouco sociáveis, com baixa capacidade de reação ou de fazer cessar os atos prejudiciais contra si e possuem forte sentimento de insegurança, o que os impede de solicitar ajuda.

No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com alunos de escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. As três cidades brasileiras com maior incidência dessa prática são: Brasília, Belo Horizonte e Curitiba.

Os atos de bullying ferem princípios constitucionais – respeito à dignidade da pessoa humana – e ferem o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. O responsável pelo ato de bullying pode também ser enquadrado no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos debullying que ocorram dentro do estabelecimento de ensino/trabalho.

Orson Camargo

Colaboração da internet





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